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"A grande novidade é que desta vez há uma música da minha autoria"

Arquitecto, músico, activista, ex-Conselheiro da República. Frederico Hopffer Almada, muito mais conhecido por Nhonho Hopffer desenha-nos a Praia que adoraria ver e descreve todos os seus pontos fortes e fracos. Ama esta cidade, a ponto de considerar a capital como uma das mais belas do mundo. Convite para uma conversa honesta e transparente, com afirmações incisivas de um arquitecto crítico, lúcido e sabedor do melhor que a Praia precisa para ser ainda mais atraente e apetitosa. Última entrevista exclusiva feita para a agenda Cultural da Praia - Cult, - na sua sua casa, em Terra...

A imortalidade em tempos de pandemia. Apontamentos avulsos de um confinado por mor da vigente situação de calamidade pública sanitária

OITAVAS E DERRADEIRAS ANOTAÇÕES PARA A HONRA E A GLÓRIA DE ALGUNS VERDADEIROS E AUTÊNTICOS MORTOS IMORTAIS NOSSOS, DO POVO DAS ILHAS E DIÁSPORAS, COM ENLEVADA, SE BEM QUE SINTETIZADA, REMEMORAÇÃO DE OUTROS MAIÚSCULOS (RE) CRIADORES E (RE) INVENTORES DO NOSSO MUNDO CABOVERDIANO, AINDA E PARA TODO O SEMPRE DO POVO DAS ILHAS E DIÁSPORAS

O paradoxo da transparência em Cabo Verde

“Existem vários contratos de arrendamentos milionários efetuados entre o estado e privados que ninguém consegue ter acesso. Recentemente, disseram-me que a Estradas de Cabo Verde (não confirmado com documento oficial) saiu de um edifício que pertence ao Estado, e foi instalado num edifício nos arredores da Prainha, a troco de 650 contos mensais (7.800 contos por ano), e com seis meses de adiantamento. Se for verdade, em 2 anos, este abençoado proprietário receberá 15.600 contos do Estado. Em quatro anos receberá 31.200 contos. Quem é este abençoado proprietário?"

Construções na Gamboa e Quebra Canela. Será que o rei vai nu?

“A realidade é que tem havido em Cabo Verde vários pedidos para se proteger a orla marítima e em resposta a esse pedido, o governo achou por bem legislar sobre a matéria. Agora tudo é centralizado no Ministério das Infraestruturas, e as câmaras municipais já não têm a competência para esta questão.”

A máfia de terrenos e o "dinheiro que nunca mais acaba” (II)

Eis então, como havíamos prometido, a segunda parte do editorial “A máfia de terrenos e o "dinheiro que nunca mais acaba", de 25 de Julho de 2019, em que, dada a gravidade e seriedade que o tema encerra, decidimos ilustrar, com provas documentais, como se vem fazendo algumas das doações, concessões e negócios dos terrenos da Praia, com enfâse nas zonas premium da Capital: Prainha, Gamboa, Quebra Canela e outras localidades.

O caso dos terrenos da Praia. Dá para ficar calado?

“Ele (ex-embaixador da União Europeia em Cabo Verde, José Manuel Pinto Teixeira) pagou pelo terreno 5 mil e 500 contos cabo-verdianos, 50 mil euros. Há terrenos que podem ir a concurso e há os que podem ser por ajuste direto”.

Para além do liceu da Várzea

1. Tomemos como ponto de partida a seguinte ideia: o problema não está diretamente na “venda do liceu”. O problema estará no “significado da venda do liceu”. O problema é mais abrangente, está em muito do que se situa à volta do processo e a forma como foi e tem sido conduzido. Forçosamente, teremos de olhar para todos os lados desta venda. O filósofo Ortega y Gasset dá razão a esta forma de olhar à volta quando profere a conhecida frase: “eu sou eu e as minhas circunstâncias”. As circunstâncias têm o poder de definição e entendimento. Além de olhar à volta,...